Criei esse blog com a finalidade primeiramente em me ajudar e segundo ajudar as pessoas a entenderem que o limite aos nossos sonhos somos nós mesmo que impomos. Percebi isso a partir da reportagem que vi e que me serviu de inspiração para a minha primeira postagem. Espero que gostem e que esse blog nos faça ver que somos capazes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ruan Felipe Costa Pereira - Skatista

“É o skate que me dá forças para continuar”. A frase motivadora poderia ter partido de qualquer skatista, mas no caso de Ruan Felipe Costa Pereira, de 19 anos, o significado da palavra superação é levado ao extremo.
Natural de Ribeirão Preto, Ruan sentiu na pele o efeito devastador de um erro médico aos três anos. Segundo ele, depois de contrair uma gripe e ser medicado com dipirona em um hospital em Santa Cruz das Palmeiras (região oeste de São Paulo), o skatista teve uma necrose e, sete meses depois, teve de amputar as duas pernas, além de ficar com os braços deformados. Ainda segundo o atleta, só mais tarde foi descoberto que ele era alérgico ao remédio.
O que para a maioria seria o fim, para o jovem Ruan foi o começo de uma nova fase. Aos sete anos, ganhou seu primeiro skate para ser utilizado como meio de locomoção. Com o passar do tempo, foi descobrindo outras possibilidades e aprendeu diferentes manobras radicais.
“Eu prefiro andar em transições, pois não preciso fazer tanta força”, afirmou Ruan, durante o Street League do Jump Festival, do qual participou de igual para igual com os outros competidores que não seimportaram com sua diferença., analisou o destemido skatista, que por onde passa gera admiração e exemplo de vida. Durante a entrevista, Ruan foi interrompido diversas vezes por admiradores de várias idades e classes sociais. “Isso sempre me fortalece, ser querido pelas pessoas”
Apesar de, atualmente, se sustentar por meio de uma aposentadoria por invalidez, o jovem de 19 anos pretende explorar outros mercados. Diante dos convites, a próxima empreitada pode ser dar palestras motivacionais em grandes empresas. “Preciso estudar melhor como isso funciona”, despistou.
Ruan se espelha em outro skatista que tem problemas semelhantes, o pernambucano Og de Souza, que teve poliomielite na infância. Assim como Ruan, seu ídolo começou a usar o skate como meio detransporte antes de se transformar em esporte de competição.
Fonte: Esporte Uol

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